Dólar hoje cai forte e bate R$ 5,91 com falta de medidas comerciais concretas dos EUA
O dólar operava com baixa frente ao real nas primeiras negociações desta quarta-feira (22), em linha com as perdas nos mercados globais e abaixo dos R$ 6, à medida que investidores continuam de olho nas medidas apresentadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ponderavam sobre a possibilidade de anúncio de novas medidas fiscais no Brasil.
Para analistas, a ausência de movimentações inicias de Trump nessa direção, para o Brasil, é positiva.
Na mínima do dia, a moeda chegou a R$ 5,915.

Confira a cotação do dólar em tempo real: Conversor de Moeda
Qual é a cotação do dólar hoje?
Às 16h06, o dólar à vista caía 1,51%, a R$ 5,938 na compra e R$ 5,938 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha baixa de 0,4%, a R$ 6,012.
Na terça-feira, o dólar à vista fechou em leve queda de 0,18%, a R$ 6,0313.
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O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 5 de março de 2025.
Dólar comercial
- Compra: R$ 5,938
- Venda: R$ 5,938
Dólar turismo
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- Compra: R$ 6,06
- Venda: R$ 6,24
Por mais uma sessão, os investidores continuam concentrados em notícias vindas da maior economia do mundo, onde Trump inicia seu novo governo com a assinatura de uma série de decretos e o anúncio de planos para as próximas semanas.
Os mercados têm voltado suas atenções para qualquer indício sobre como será a abordagem do governo Trump para a política comercial do país, uma vez que a promessa de imposição de tarifas de importação esteve no centro da campanha presidencial do republicano.
Apesar de renovar suas ameaças tarifárias nos primeiros dias do cargo, Trump apenas orientou até agora as agências federais a investigarem os déficits comerciais dos EUA e as práticas comerciais injustas de parceiros.
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O analista da Nova Futura Investimentos Alan Martins atribui a extensão da queda do dólar ante o real, pelo terceiro dia seguido, à abordagem mais lenta e moderada do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adotando medidas isoladas e gradativas, reduzido o impacto temido pelo mercado.
“Trump está seguindo padrões de seu primeiro mandato. Isso favorece investidores institucionais e estrangeiros, que aumentam suas posições vendidas em dólar”, observa Martins.
O analista prevê que o dólar pode chegar a R$ 5,960 até 31 de janeiro.
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“O mercado hoje está interpretando de forma positiva as declarações de Donald Trump, que prometeu taxar operações comerciais entre EUA e outros países. No caso do Brasil, a percepção é de que, neste momento, as operações comerciais não estão no radar do governo americano”, afirma Douglas Ferreira, diretor da mesa de câmbio da Planner Investimentos.
(Com Estadão e Reuters)
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